Água Potável: origem e tratamento

Água Potável: origem e tratamento

Água potável é aquela que pode ser consumida pelos humanos e animais por não causar nenhum risco à saúde. Basicamente ela não possui cor (incolor), sabor (insípida), nem cheiro (inodora), além de ser livre de qualquer tipo de poluente ou contaminação.

Os parâmetros que definem a potabilidade da água são definidos por órgãos nacionais e internacionais e devem ser seguidos rigorosamente a fim de permitir o acesso a fontes de água limpa para todos.

Segundo a ONU, o acesso a água de boa qualidade varia fortemente de acordo com o local em que uma população vive. Os países africanos e muitos países asiáticos possuem as piores condições, variando entre 40 e 50% a parcela da população total em cada país sem possibilidade de obter água potável. Outros locais com uma porcentagem considerável de pessoas vivendo em estresse hídrico incluem partes da América Latina nos quais as pessoas vivem em áreas secas e quentes, como é o caso de uma parte do nordeste brasileiro.

A água potável pode ter uma origem natural, ou seja, de alguma fonte na natureza, e ser consumida sem a necessidade de nenhum tratamento ou pode ser tratada, exigindo alguns procedimentos para a eliminação de possíveis substâncias que podem causar malefícios à saúde.

Muito consumida de maneira geral, a água mineral é encontrada em fontes, principalmente de camadas profundas do solo, e por conta disso é rica em diversos minerais, como bicarbonato, sulfato, potássio, cálcio, magnésio, potássio, nitrato, entre outros. Dessa maneira, ela é considerada potável.

A quantidade e o tipo de impurezas na água variam de acordo com o local de obtenção da água e podem ser classificadas em 5 tipos:

Sólidos suspensos;

Compostos orgânicos dissolvidos;

Compostos inorgânicos dissolvidos;

Microrganismos;

Gases dissolvidos.

A água que chega nas residências passa por um longo processo de tratamento para que, de fato, se torne totalmente potável. Dos rios, poços ou barragens, ela é levada para estações de tratamento onde passam por diversas etapas, entre elas: oxidação, coagulação e floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação e correção do pH.

É fácil pensar que a água que sai das nossas torneiras pode ser usada em qualquer lugar. Embora a água potável fornecida por um município seja tratada e mantida em padrões específicos de segurança e saúde, ela geralmente contém impurezas. Pode haver deficiência nesse tratamento e pode haver contaminação no caminho que a água percorre da estação de tratamento até a nossa torneira.

A água pode ser contaminada também nas caixas d’àgua dos prédios e casas e ainda quando há infiltrações e rompimento. Dessa forma, recomenda-se que ela seja filtrada antes de ser bebida para eliminação dos contaminantes e do cloro residual.

Água Potável no Brasil

No Brasil, a água potável é obtida a partir do tratamento da água retirada de mananciais e segue as especificações determinadas pela Portaria 2914 do Ministério da Saúde que detalha os requisitos de potabilidade da água para consumo humano.

É possível encontrar água limpa direto da torneira em quase todas as regiões do Brasil. Mas isso não quer dizer que ela seja completamente recomendada para consumo.

A purificação e a filtragem da água se encarregam de eliminar pequenos detritos presentes no líquido que chegam às nossas torneiras.

Muitas pessoas acabam confundindo os purificadores com os filtros, mas eles são dois equipamentos diferentes. Os filtros são mais básicos: trabalham com uma vela central que bloqueia as impurezas da água. Contudo, embora bem comuns, esses filtros não conseguem reduzir as bactérias da água e nem o índice de cloro, por isso são mais recomendados para quem vive em cidades com um bom tratamento de água.

Já os purificadores são produtos mais completos, pois não bloqueiam apenas as impurezas, como também retém ou eliminam as bactérias e reduzem o cloro.

Existem vários purificadores no mercado, é importante garantir que ele tenha:

• Filtragem com eficiência bacteriológica;

• Retenção das partículas presentes na água;

• Eliminação do cloro da água.

Existem 6 níveis que podem ser medidos por um sistema chamado de “Eficiência de Retenção de Partículas”.

Classe A – retém entre 0,5 a 1 micra de partículas

Classe B – retém entre 1 a 5 micra de partículas

Classe C – retém entre 5 a 15 micra de partículas

Classe D – retém entre 15 a 30 micra de partículas

Classe E – retém entre 30 a 50 micra de partículas

Classe F – retém entre 50 a 80 micra de partículas

As companhias de saneamento básico, geralmente, adicionam cloro nas estações de tratamento para eliminar as impurezas. O cloro é de fato importante para eliminar microrganismos durante o tratamento da concessionária, mas pode ser nocivo ao ser humano se ingerido em grande quantidade.

A Flush Engenharia desenvolve purificadores de água de alta vazão para hospitais, escolas e prédios comerciais, utilizando a tecnologia de Ultrafiltração que garante eficiência bacteriológica e retenção classe A para a remoção de partículas. Além de contar com filtro de carvão para a remoção de cloro.

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Por Gabriela Marques dos Ramos


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